FNA22 fechou com 160 mil visitantes
FNA22 fechou com 160 mil visitantes
O CNEMA regista um balanço bastante positivo na edição de 2022 da Feira Nacional de Agricultura/ Feira do Ribatejo, que teve como tema a “Inovação e Tecnologia”. Ao longo de nove dias de certame passaram 160 mil visitantes, que se envolveram num programa diário e diversificado de atividades, dias de festa com brindes a celebrar a necessidade destes reencontros.
Luís Mira, administrador do CNEMA, deixa uma nota para as técnicas inovadores que o setor já utiliza, sublinhando que o futuro, que já se ensaia hoje, vai continuar a provocar mudanças na agricultura, e refere que “os equipamentos em exposição apresentaram um grau de sofisticação elevado, mas fabricados em Portugal, e de salientar o dinamismo de agricultores e empresas.
As principais figuras políticas que passaram pela feira sublinham exatamente a evolução, assim como a admiração pela tecnologia que já serve o setor. Sobre a discussão nas “conversas sobre agricultura”, foram realizados 32 seminários.
Quanto à participação dos municípios foi destacada a de Santarém e a de Almeirim, pela grande mobilização que trouxeram à feira nos seus dias dedicados, com pessoas e muita animação, apesar das altas temperaturas sentidas nos últimos dias.
Luís Mira deixa de novo o apelo, para que os restantes municípios ribatejanos revejam a sua participação no certame, uma vez que, atendendo à dimensão da feira a presença no espaço da Comunidade da Lezíria do Tejo é “muito curtinho”, onde “alguns presidentes de câmara nem cá vieram. Colaborar e trabalhar é o que fizeram Santarém e Almeirim, não há razão nenhuma para que todas as outras câmaras do Ribatejo não o façam. Seria a melhor maneira de mostrar o que têm na sua terra. Há aqui muito espaço para as câmaras todas. Um dia ainda gostaria de ver uma maior envolvência do Ribatejo”, acrescenta o administrador. No caso dos municípios do Médio Tejo não houve qualquer participação.
Outra ausência notada pelo presidente da câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, foi a da CCDR Alentejo, “lamento que não esteja cá. É a CCDR onde vamos buscar os fundos comunitários e esteve presente numa feira menor que esta (Ovibeja)”. Também referiu que gostaria de ver em Santarém, com um envolvimento maior, a Entidade de Turismo Alentejo/ Ribatejo, tal como vê, com uma presença maior nas feiras do Alentejo, o que estranha esta visão do território, disse o presidente. Também Luís Mira a terminar, fará para no próximo ano 20 anos a organizar a feira e não houve qualquer apoio do Turismo de Portugal e/ou das entidades à FNA.
Marcelo Mendes